Educação e Inteligência Artificial: é o fim da internet como a conhecemos
Se você acompanha um pouco de tecnologia, deve ter sido impactado essa semana por noticias da fala da pesquisadora e futurista Amy Webb no evento South By Southwest (SXSW).
Ela trouxe entre outros pontos, a leitura dela sobre os movimentos a respeito das transformação que estamos passando com a inteligência artificial, dados e os desafios para os modelos educacionais.
Essa fala vem claramente num momento onde nós estamos sendo impactados principalmente pelo o que a Open IA vem apresentando com o Chat-GPT e ou Dall-E dentre outros pontos.
Trabalhando com educação há mais de 10 anos e tendo oportunidade de conhecer excelentes profissionais e estudiosos sobre o tema, as questões que são apresentadas na fala da futurista me faz lembrar alguns dos pontos que vivenciei e vivencio com os novos modelos de educação.
Sem usar do cliché, mas o modelo tradicional de educação esta ultrapassado. O conteúdo está disponível, precisamos preparar nossos alunos para realizarem boas escolhas, e isso pode ter como ponto de partida, fazer boas perguntas (se preferir na língua de tecnologia os “Prompts“)
Isso é base de partida para colocar em prática pilares como a formação de alunos com:
- Mente Aberta
- Bem Informados
- Investigadores
- Pensadores
- Com Princípios
- Reflexivos
- Equilibrados
- Assumindo os Riscos
- Cuidadosos
- Pensadores
Isso nos ajudará a moldar o que estamos construindo hoje, e quebrar ou corrigir paradigmas que já são realidade.
Kevin Kelly, co-fundador da revista Wired, colocou isso em questão quando destaca que precisamos ser e ter o life-long learning em nosso cotididiano, com responsabilidade não somente do mercado, mas com politicas de estado:
“Não há bala de prata. Mas também é importante lembrar que esta não é uma questão técnica. Sabemos como retreinar as pessoas em massa. Fazemos isso com os militares dos EUA o tempo todo. Esta é uma questão política. Estamos coletivamente dispostos a investir tempo e dinheiro nisso? O mercado não pode fazer isso sozinho. Também precisa de governo.
E devemos começar a ensiná-lo em nossas escolas – as habilidades tecnoliterárias essenciais de aprender a aprender, aprender a reaprender e tornar-se um eterno aprendiz.”
Finalizo com uma frase de gravei do curso de Inteligência Artificial que finalizei recentemente: “ Não vamos conseguir a IA com que sonhamos ou a que tememos, mas aquela que planejamos.”
Veja também: Rafael Rocha - Itinerários Formativos
Formado em publicidade e propaganda, com pos-graduação em Comunicação Empresarial e Pós-Adm pela FGV, Rafael Rocha, profissional com trajetória profissional em empresas de destaque em seus ramos de atuação como as multinacionais Multi Holding Brasil, Pearson Education e Grupo SEB, tem mais de 15 anos de conhecimento em negócios em rede, atuando no mercado de educação em franquias e na liderança de projetos e áreas comerciais, expansão e de novos negocios.